O café de maio, vem da Fazenda Recanto novamente. Gostamos tanto do trabalhos deles que é uma honra trabalhar com eles novamente.

O café desse mês tem características delicadas como notas florais, equilibrado e remetendo a cacau. Sugerimos fazer uma extração um pouco mais diluída ou com a moagem um pouco mais grossa di que a usada num filtrado normalmente.

Localizada na rodovia que liga Machado a Poços de Caldas (BR-267), a Fazenda Recanto é privilegiada pela altitude ondulada, fertilidade do solo, diversidade de flora e fauna silvestre, e abundância de fontes d’água. A associação desses atributos naturais, carinhosamente preservados ao longo dos anos em que a propriedade está sob os cuidados da mesma família, com o trabalho perseverante de cultivo do café, faz da Recanto uma fazenda referência na produção de cafés finos no Brasil.Processamento: Lavado


Secagem em terreiro suspenso
Variedade: Bourbon Amarelo
Altitude média: 1.100m 
Região: Machado, Sul de Minas
Notas sensoriais: Café equlibrado, delicado, com notas florais e cacau.

Janeiro de 2021, trabalhamos com um outro lote da Fazenda Recanto.

Processamento: Natural
Secagem em terreiro suspenso
Variedade: Catuaí Vermelho
Altitude média: 1.100m 
Região: Machado, Sul de Minas
Notas sensoriais: Café bem doce remetendo a mel, rapadura, frutas amarelas, açúcar mascavo.

Localizada na rodovia que liga Machado a Poços de Caldas (BR-267), a Fazenda Recanto é privilegiada pela altitude ondulada, fertilidade do solo, diversidade de flora e fauna silvestre, e abundância de fontes d’água. A associação desses atributos naturais, carinhosamente preservados ao longo dos anos em que a propriedade está sob os cuidados da mesma família, com o trabalho perseverante de cultivo do café, faz da Recanto uma fazenda referência na produção de cafés finos no Brasil.

Possui área total de 439 ha, dos quais 58 ha constituem uma Área de Preservação Permanente (APP), e 150 ha são dedicados à produção de cafés. A altitude média da fazenda é de 1.010 metros, ideal para o plantio de cafés de qualidade.

Métodos de processamento: CD (cereja descascado), natural e lavado.
Métodos de secagem: terreiro de cimento, secador rotativo e baú.

A Fazenda Recanto busca o seu equilíbrio com o ambiente e por isso tem o reconhecimento da certificação internacional Rainforest Alliance, selo que assegura a sustentabilidade da propriedade. Quanto às políticas ambientais, a fazenda preserva áreas de mata nativa para manter e aumentar a biodiversidade no local o que favorece o equilíbrio ecológico e diminui o combate químico às pragas.

Confira abaixo um post criado pela Paula, uma pessoa super acessivel e que nos deu total atenção na escolha dos cafés pro nosso Clube de Assinatura.

Hoje, vou começar a escrever os primeiros posts do meu blog. Para quem não me conhece meu nome é Paula e sou filha, neta e bisneta de cafeicultores da Fazenda Recanto. Os primeiros registros de atividade na fazenda datam de 1896. Muita coisa mudou de lá pra cá, mas a paixão e a dedicação pelo café, não.

Historicamente, o café teve um papel importante para a economia e cultura no Brasil e, também, no Sul de Minas. À época dos meus antecessores, o café era produzido e comercializado como commodity. Há trinta anos quando meus pais, recém-formados em agronomia, assumiam a fazenda o cenário não era muito diferente.

Meus pais foram aos poucos implementando sua filosofia de trabalho e transformaram a fazenda buscando uma atividade agrícola sustentável. A paisagem mudou, mas fundamentalmente mudou a relação do homem com o campo. Em 2006 demos um passo muito importante e decisivo, que nos levaria para um caminho sem volta, que foi a certificação internacional pela Rainforest Alliance e que nos abriria as portas para o mundo dos cafés especiais. Percebemos que só a certificação não seria suficiente para nos mantermos de pé nesse mercado tão competitivo, vimos que era necessário, também, aprimorar nossos conceitos para melhorar ainda mais a qualidade dos nossos cafés.

Sempre gostei muito de morar na fazenda e de fazer qualquer atividade relacionada a ela. Aos quatorze anos fui estudar em Belo Horizonte, lá pude aumentar o meu campo de visão e ter contato com todos os tipos de pessoas. Meu desejo de voltar pra cá e fazer algo novo nunca diminuiu, mesmo estando longe. Escolhi o meu curso de comércio exterior na universidade pensando em como ele poderia me ajudar futuramente com o café. Quis durante os estudos ter, também, experiências profissionais em outras áreas. Em uma delas tive a oportunidade de iniciar um projeto de levar uma delegação brasileira à feira de Trieste, na Itália. O projeto deu certo e acompanhei um grupo composto por presidentes das cooperativas de Minas Gerais na feira e nas visitas técnicas. Passei uma temporada com um cliente e amigo norte americano, a Casa Brasil, acompanhando a torrefação, os cuppings, os Farmers Markets e a logística para entrega do café ao cliente final. No final de 2014 decidi voltar à fazenda para ajudar na criação de novos projetos e na melhoria dos processos para garantir a qualidade do café.

Me encontro nesse ponto. Meu desafio está aí, levar adiante e com consistência o trabalho realizado pela minha família até aqui. Trazendo novidades e procurando, sempre, inovação e qualidade, mas não deixando para trás a nossa filosofia de trabalho que é a de aliar tudo isso a uma agricultura sustentável.