O café é um dos alimentos mais complexos em termos sensoriais. O grão possui mais de 1000 compostos voláteis (os sabores e aromas) que podem ser sentidos em diferentes xícaras.
Porém durante muito tempo não demos valor a esses sabores, pois estivemos acostumados com aquele café bem torrado, muitas vezes sem qualidade e sentíamos apenas o gosto amargo e nada mais.
Mas com a evolução do mercado, tanto os compradores quanto os produtores começaram a se preocupar com o resultado final da bebida e perceberam que é possível e muitas vezes melhor voltar o trabalho à qualidade do que à quantidade, que acabam gerando maiores retornos de uma forma mais sustentável e produtiva.
Essa qualidade é medida, principalmente, nos sabores e aromas da bebida gerada pelo grão. A qual será o resultado de toda a cadeia produtiva: cultivo, colheita, pós colheita, secagem, beneficiamento, armazenamento e torra.
Uma xícara de café pode trazer um histórico do grão, como características da região plantada, alguma falha na cadeia, por exemplo, adstringência, um atributo de defeito que pode indicar uma colheita antes do tempo de maturação do fruto, entre outros.
A análise sensorial também é muito importante para criar metodologias e registros dos resultados das avaliações, gerando protocolos e parâmetros e criando uniformidade na comunicação.
Mas para isso é preciso de muita prática, pois os aromas e sabores às vezes são nuances que aparecem na bebida, e é preciso estar preparado para conseguir a consistência na análise sensorial.
Nesse curso vamos te mostrar as ferramentas e as melhores práticas de mercado para o desenvolvimento sensorial.